Saturday, May 27, 2006

SBSR!!!!!!


Uma das melhores experiências da minha vida!

Bem, quase que não chegava a tempo para ver os D'ZRT mas ainda apanhei um bocadinho, aquela shakira deu mesmo um grande concerto, e a Ivete Sangalo foi em grande...
Espera aí?????
FDX, ENGANEI-ME NO RECINTO??????
lol
EU VOU! e afinal não fui!
Porque eu não sou um anormal de um beto produzido em série k vai apanhar umas mocas no festival mais "in" de todo o mundo!
EU FUI AO SUPERBOCK SUPEROCK!!!!!!!!!!!!! Mas k grande evento!
Antes de mais um grande obrigado a este povo de alcóolicos que bebe mais cerveja que água, por ter proporcionado o caché para esta cena!
Grande aventura e grande espirito, ainda em Coimbra, a soro, apanhei o ultimo bilhete do alfa por causa de um grande man que perdeu o comboio! ah e tal e coisa, encontro um tipo de engenharia mecânica (neste curso deve ser preciso ser marado para entrar, lol) k tb ia para o SBSR, grande conversa, e nos 15 minutos k esperamos pelo comboio, ainda deu para um cutty sark e umas baforadas engraçadas, meto-me no alfa e já vou meio/meio para Lisboa. Chego lá, vou até ao recinto, e devo ter sido confundido com um dealer pq fui revistado até à minúcia (ou o moina era gay e engraçou cmg, lol).
Já dentro do recinto, volta de reconhecimento, espaço fantástico rio tejo d fundo, grandes palcos e o melhor lots and lots of beer and more...
E agora a melhor parte, concertos, deftones esforçados mereceram o 14, Tool são muito bons em palco grande ambiente 17, os Portugueses estiveram pouco tempo só fizeram as primeiras partes das grandes bandas, mas mesmo assim os vicious 5 e os x-wife estiveram muito bem...
E AGORA O MELHOR: PLACEBO!!!!!!!!!! Vi o concerto a 5 metros do Palco, mandei um grande abraço ao Brian Molko, foi o melhor concerto, com direito a reentrada e tudo, novo álbum e os velhos clássicos, cumpri o meu sonho de ouvir o every me every you ao vivo (vai ser sempre uma das melhores canções ligadas aos sentimentos mais intensos na minha vida), o black-eyed, taste in men, bionic, tantas, mas tantas... intenso ao máximo, nunca transpirei tanto, cantei tanto, saltei tanto, em grande mesmo...
O resto, fui assediado durante o concerto, inclusivamente com uns toques promiscuos, lol, andei pelo parque das nações a fazer de palhaço (outra vez CSI começa a ser tradição) dormi debaixo de buganvílias floridas, lindo lindo lindo, vi nascer o sol...
O regresso já mais morto k vivo, ainda encontro uma Algarvia chamada Filipa, que estuda em Castelo Branco que tinha ido ao SBSR com o mesmo epirito que eu, grande conversa, despedimo-nos em Coimbra e regresso ao Porto para recuperar.

MAS QUE GRANDE VIDA! INTENSO MM!!!!!!!!!!!!!!!!!!! :))

Sunday, May 21, 2006

Porto

Apetece-me escrever, não pela imensa monotonia do acto, ou pela suposta solidão do acto criativo mas simplesmente apeteceu-me revolver este imenso caldeirão borbulhante onde por entre uma amálgama de processos e sentimentos, surge languidamente o fumo branco onde projecto o meu futuro.

A noite que percorro sabe-me a outras tantas noites, densamente negra, intensamente silenciosa quebrada pela monotonia de uma voz que insiste em cantar quando lhe faltam as palavras e os actos se perdem em estilhaços angustiados, fogos fátuos de uma alma incansável.
Percorro ruas conhecidas, que se despem da luminosidade do dia e perdem a profundidade das sombras, o que resta é esta simples realidade soturna mas intensamente mágica que apenas esta cidade pode ter.
Uma cidade marcada a cicatrizes profundas que emerge maior do que a soma das pequenas almas colectivas que em si habitam, uma cidade negra, suja e feia, que muitos aprendem a odiar apenas porque lhe desconhecem o sentido único e puro de ser. O Porto é uma quarentona sensual que se veste de preto, seduzindo mais pela maneira como se meneia por entre colinas e planícies e namora o rio sem lhe tocar, do que por toques artifíciais de maquilhagem. O Porto é telúrico nas suas formas e sentidos escondidos, no seu granito e formas agrestes e austeras, pela força e cumplicidade, o Porto é invicto e orgulhosamente detém uma generosidade desmedida e uma agrura quase cruel.
Não sei amar esta cidade, não sem antes contorcer este amor por entre os frios caminhos de um desejo quase carnal de me fundir na sua tortuosidade sinistra e bafienta, o Porto não se possui, o Porto acolhe-nos, como um velha meretriz diante de um jovem imberbe.
O Porto aprende-se com todos os sentidos, em cada esquina e viela, em cada forma intrínsecamente ligada a uma alma.
O Porto apaixona-me e inflama o meu desejo, sem nunca o possuir, nele habito, e sorvo a sua alma sôfrego, porque como eu vive intensamente, namorando um rio que corre e alimenta.

para todos vocês, Kings and Queens of my heart

A quem está aqui perto, a quem sabe pelo que passei, a quem me levantou e continua a lutar por mim, a quem me dá vida, tenho de deixar estas palavras:

Aos meus pais, pelo seu amor infinito, pela maneira como tentam sempre ajudar mesmo não compreendendo, sabem respeitar, sabem compreender, e sobretudo sabem acreditar! Pelas palavras que sabiamente o meu pai diz, pela maneira como suavemente dá vida às pessoas boas que têm a enorme sorte de o conhecer, pela maneira suave e forte como sabe ser o meu rochedo em tempos de tempestade, não é só um lugar comum, o meu pai é a pessoa mais forte, sensível, carinhosa, lutadora e amiga de todo o mundo. E é no seu peito que me acolho, como filho pródigo que sou, e é naquele abraço sentido que encontro uma história passada que me orienta como homem. Nunca vou ser metade do homem que tu és, deixo apenas estas memórias, as minhas melhores memórias quando vi nos teus olhos uma chama de orgulho. À minha mãe, cujo feitio nunca compreendi, pela força e energia com que tenta, com que luta por mim, pela vida que me deu, o maior mimo de quem nunca se cansa ou desiste de mim. Nunca te vou compreender, nunca vou ser forte como tu, apenas me ficam todos os sorrisos que sei que arranco em ti, por muito cansada ou triste que sejas.

À pessoa que me acolheu e me deu guarida quando mais precisava, a prova de que por muito mal que se esteja há sempre espaço para amar. Depois de tantas insónias foi bom poder dormir uma noite, sem pesadelos, adormecer simplesmente, em segurança, envolvido num carinho familiar, um peito que me acolheu as lágrimas e silenciosamente, porque nada haveria a dizer me embalou e ensinou de novo o caminho até à terra dos sonhos.

Aos meus grande amigos, conheço as melhores pessoas do mundo, que nunca me negaram um sorriso e uma mão estendida e continuam ali a lutar, a acreditar, a dar força, a partilhar.

Um sincero e sentido obrigado a todos aqueles que sabem que me pegaram no fundo, me salvaram e sobretudo acreditaram e lutaram mais do que eu por mim.

Monday, May 15, 2006

Eutanásia

O meu trabalho tem-me proporcionado o contacto próximo e directo com pessoas próximas de um nível de vida muito, muito baixo tendo em conta aquilo que consideramos a "normalidade" daqueles que geralmente povoam uma qualquer rua movimentada.
Exemplo de uma dessas pessoas conheci um indíviduo tetraplégico, "traped-in" devido a uma doença neurodegenerativa que acontece digamos 1 em cada 100000000000 de pessoas. Esta condição tem-no amarrado a uma cama, dependente para tudo inclusivamente respirar à cerca de 20 anos, num desses ambientes tétricos como pode ser um Hospital Público em Portugal.
Naturalmente pensamos e se fosse eu a estar ali? Como poderia agarrar-me a uma vida, se essa vida significasse 24h/365 num quarto de um hospital, sem me poder mover, totalmente dependente para tudo, agarrado a uma máquina para me manter vivo? Sinceramente a minha resposta seria não, não quereria viver assim.
Uma sociedade justa e evoluída entendería esta minha decisão, consciente e informada, sobre algo tão pessoal e intímo como decidir sobre o momento da nossa morte. Afinal qual é o sentido de prolongar uma vida que não deseja ser prolongada apenas por causa de uma moral social hiper-hipócrita? Qual o direito dessa massa informe e inconsciente de determinar o momento da morte de um individuo, se esta apenas a cada um pertence, mediada através da experiência e vivências de cada um?
Por outro lado, esta é uma sociedade imperfeita, e o impacto real é que muitas vezes aquilo que poderia levar à decisão de por termo à vida poderia ser não esse desejo intimo e pessoal que cada um pode ter acerca do fim da sua vida, mas sim por outros motivos externos. Esses motivos prendem-se muitas vezes a questões económicas, sociais (o impacto nos care givers, família, etc) ou religiosas.
E apenas uma sociedade que providencia todas as condições para proporcionar os cuidados paliativos adequados a quem deles precisa é que pode naturalmente admitir que essa decisão é de facto pessoal e não social.
Por isso eu, enquanto pessoa desta sociedade, antes de lutar pelo direito à eutanásia, vou começar a lutar pelo direito aos direitos paliativos, ao apoio social e económico a pacientes terminais ou dependentes. Tenho a certeza que mal estes existam vão-se acabar os argumentos a quem supostamente defende a "vida".
E já agora, na merda d país que temos aquele senhor que mencionei há bocado agarra-se mais à vida do que eu! Agora digam lá se isso n é uma lição?

Sunday, May 14, 2006

Esta queima foi demais!!!!!!


Que grande queima! Meus amigos, a queima é sem dúvida a twilight zone das faculdades, senão que dizer a isto:

1. Faixa de Ganza, Páracetámol, se Estás Sóbrio Tenta Subir ao Poste...
2. A barraca de farmácia deu-me memórias que vão durar toda a vida, há imagens que não se retiram da cabeça, lol n é Paulo?!
3. 11 shots mas pq, é por ser capicua? o próximo nível deve ser 22, n? estou indignado!
4. O meu sentido de orientação sobrevive a 10 shots, mas afinal quem é que se perde em matosinhos sóbrio?
5. Luzes ligadas, cabos para a bateria, estação de serviço, até que podia parecer surpreendente mas com quem foi...lol
6. Um reclame no chão, quem foi o parvo que andou a ver demasiado CSI? hem?
7. RM Rulezzzzzzz! a preparar terreno!
8. Não como francesinhas pelo menos durante um mês!
9. Reunião de negócios, não há nada melhor do que coca cola, onde deixaste o champanhe?????
10. Ricos, famosos e lindos!
11. O Ministro da Fisioterapia!!!!!
12. Que grandes brindes, inspirado, mainada!
13. O Vitor a chegar primeiro?! Haverá coisa mais estranha do que isto?
14. Grande requinte, mais do que uma tradição, um santuário?
15. Quem é o palhaço com convites? Ir para a fila dá muito trabalho!
16. Paga-me um Shot, mas n pode ser dos doces, com absinto fdx!
17. Filmes sobre mim, têm a certeza que não é fotomontagem?
18. Estacionamento maravilha, o alcool não tira as medidas, tás com um nivel!
19. Grandes concertos, xutos valem cada centimo, só não curti o intervalo... grande kalu!
20. Que tlmvl paneleiro, bolsinha e tudo... só para o estilo!
20. for last but not for least, terça foi um excelente dia, grandes reencontros, curti, é bom rever pessoas e ainda se lembram de mim!!!!! Foi bom pelas cartoladas, pelos abraços sentidos, pelo enorme desejo de sorte, saúde e trabalho, pelas fitas assinadas e dedicadas, pelas grandes amizades e momentos partilhados na queima. Um espirito que nunca se esquece!

resumindo: GRANDE QUEIMA!!!!

Monday, May 08, 2006

Cover Sleeve



"I wonder if I ever let you down
Did you keep on moving
I wonder, when I took my feet from off your ground
Did you keep on going

If you ever need me, just remember
All the times when we wandered free
If you ever miss me, don't you know
That I feel the same way

I wonder, did I ever failed you
Did you give up dreaming
I wonder, when I had to go
Did you stop believing

Don't you know every sould must grow older
But our past belongs to you
And it should make you stronger

If you ever need me, just remember
All the times when we wandered free
If you ever miss me, don't you know
That I feel the same way

Don't stop moving, you must keep on going
Don't you stop believing, you should go on dreaming
Don't stop moving, you must keep on going
Don't you stop believing
'cause its people like you that make the world go...

If you ever need me, just remember
All the times when we wandered free
If you ever miss me, don't you know
That I feel the same way

If you ever need me, just remember
And I'll always be there
If you ever miss me, don't you know
...don't you know...
...we will meet again
...we will meet again"

as palavras estão gastas. Adeus...

Saturday, May 06, 2006

a fallen angel tale


"If you ever need me, just remember all the times when we wandered free If you ever miss me, don't you know that i feel the same way If you ever need me, just remember and i'll always be there ..we will meet again ..we will meet again... " coldfinger, cover sleeve


Vem e diz-me com a tua voz doce que matei a tua inocência à força do pecado...
Diz-me como se desfizeram as flores ao passar o vendaval que causava enquanto ruía...
Sou um anjo caído do teu céu quando descobri o pecado... as minhas asas cortadas por tanta dor e tanta culpa...
Uma vida toda para ganhar a confiança de alguém e uns momentos para a perder para sempre...
Traí-me a mim um dia e matei o cavalo branco de onde proclamava os meus sonhos, traí-te a ti meu amor quando fora da gaiola procuravas em mim o oxigénio que um dia te dei e que agora o mundo te parecia tirar...
Porque me deixaste cair?
Porque te deixei cair?
A violência é demais, mesmo para um anjo caído... uma sombra cresce e um silêncio difícil de quebrar...

Thursday, May 04, 2006

Codex 632

Crítica literária:

uma coisa que de facto já não fazia à muito tempo, mas foi com muito prazer que devorei este livro em menos de uma semana e resolvi fazer a digestão aqui no meu blog, lol.

um excelente livro, de trama bem urdida, que revela um extenso trabalho de casa e muito valor ficcional, é magistral a maneira como o JRS entrelaça a história príncipal com histórias paralelas que conferem às personagens uma profundidade e humanidade dificeis de encontrar noutras obras.
Um livro escrito por quem sabe jogar muito bem com as emoções de quem o lê, o autor prolonga o suspense e as revelações como que a preparar o momento certo para as revelar, é um livro que tem muito de cinematográfico sem dúvida uma mais valia apresentada pelo background deste autor.
A parte lamechas, o final é simplesmente fenomenal, como se o que estivesse para trás fosse uma pequena introdução que culminaria naquele desfecho. Comovente até às lágrimas, intensidade qb das personagens, emoção em série (melhor do que na FOX), e sobretudo a noção duma redenção incompleta das personagens.
Um livro onde me revejo bastante, sobretudo no final, um grande livro:

18 (escala 0-20)

Wednesday, May 03, 2006

what I am

Simpleman (deftones/blind zero)

Mama told me when I was young
Come sit beside me, my only son
And listen closely to what I say.
And if you do this
It will help you some sunny day.
Take your time... don’t live too fast,
Troubles will come and they will pass.
Go find a woman and you’ll find love,
And don’t forget son,
There is someone up above.

(chorus)
And be a simple kind of man.
Be something you love and understand.
Be a simple kind of man.
Won’t you do this for me son,
If you can?

Forget your lust for the rich man’s gold
All that you need is in your soul,
And you can do this if you try.
All that I want for you my son,
Is to be satisfied.

(chorus)

Boy, don’t you worry...
you’ll find yourself.
Follow you heart and nothing else.
And you can do this if you try.
All I want for you my son,
Is to be satisfied.

(chorus)