Leap of Faith
Antes de prosseguirem, vejam isto:
http://www.youtube.com/watch?v=0h_ifrP1WaE
Chamem-lhe persistência ou teimosia, grande parte do que toleramos nesta vida ganha o seu sentido através das consequências previsíveis. Uma questão de fé, portanto.
Por vezes, porque a vida não se resume a equações simplificadas, a fé transcende os resultados, para se resumir a pessoas. Nesta altura, chamam-lhe confiança.
Por fé e confiança esqueci noites e madrugadas, esqueci exames, esqueci a dor e a vergonha, o cansaço, a história e as conveniências. Não me sinto orgulhoso por isso, é simplesmente o que tinha de fazer, não me sinto, igualmente, traído, porque nunca o fui.
A minha evolução faz-me conhecer cada vez mais o género humano. A surpresa é não haver surpresa, a realidade é simples e intuitíva. Quando julgamos que não é, mais do que a realidade observamos os nossos preconceitos e hipocrisias.
A verdade é que pelas respostas que obtenho, questiono-me se estarei a colocar as perguntas certas.
Se saltei para o vazio, ou se encontro um solo certo depois daquilo que não vejo...
Deixei de me preocupar com aquilo que os outros pensam de mim, é libertadora a sensação de caminhar na rua com uma gravata bordeaux e uns headphones brancos, ou a minha barba de 3 dias, o meu olhar raramente se cruza com outro olhar, é como caminhar num vazio repleto de corpos. Há uma diferença entre caminhar de cabeça erguida por orgulho, ou apenas por dignidade.
Não há braços que ofereçam conforto, nem pele que se suavize nas pancadas da vida, os carácteres são esculpidos com fogo, são esculpidos pelos saltos que damos para um vazio onde apenas podemos esperar algo por fé. A cada salto falhado, ou em cada sucesso, o orgulho é tão informe como o vazio negro que enfrento antes de encontrar o solo, ou o mergulho sem fim.
Não tenho orgulho em mim, tenho um caminho, e um blog chamado "the way".
Não tenho ideia que seja dificil, ou solitário, ou outras particularidades que o possam tornar similar ou diferente a outros caminhos. Sei que o abracei por completo e que o não trocaria por qualquer outro. E como em qualquer coisa em que acredite, vivo-o intensamente, febrilmente, porque apenas assim faz sentido. Nunca serei metade de mim naquilo que faço.
P.S. um enorme obrigado a todos os que comentaram o Post anterior! O post nº 101 é dedicado e tributário a um post que li num dos blogs que se encontram nas minhas "leituras diárias".
http://www.youtube.com/watch?v=0h_ifrP1WaE
Chamem-lhe persistência ou teimosia, grande parte do que toleramos nesta vida ganha o seu sentido através das consequências previsíveis. Uma questão de fé, portanto.
Por vezes, porque a vida não se resume a equações simplificadas, a fé transcende os resultados, para se resumir a pessoas. Nesta altura, chamam-lhe confiança.
Por fé e confiança esqueci noites e madrugadas, esqueci exames, esqueci a dor e a vergonha, o cansaço, a história e as conveniências. Não me sinto orgulhoso por isso, é simplesmente o que tinha de fazer, não me sinto, igualmente, traído, porque nunca o fui.
A minha evolução faz-me conhecer cada vez mais o género humano. A surpresa é não haver surpresa, a realidade é simples e intuitíva. Quando julgamos que não é, mais do que a realidade observamos os nossos preconceitos e hipocrisias.
A verdade é que pelas respostas que obtenho, questiono-me se estarei a colocar as perguntas certas.
Se saltei para o vazio, ou se encontro um solo certo depois daquilo que não vejo...
Deixei de me preocupar com aquilo que os outros pensam de mim, é libertadora a sensação de caminhar na rua com uma gravata bordeaux e uns headphones brancos, ou a minha barba de 3 dias, o meu olhar raramente se cruza com outro olhar, é como caminhar num vazio repleto de corpos. Há uma diferença entre caminhar de cabeça erguida por orgulho, ou apenas por dignidade.
Não há braços que ofereçam conforto, nem pele que se suavize nas pancadas da vida, os carácteres são esculpidos com fogo, são esculpidos pelos saltos que damos para um vazio onde apenas podemos esperar algo por fé. A cada salto falhado, ou em cada sucesso, o orgulho é tão informe como o vazio negro que enfrento antes de encontrar o solo, ou o mergulho sem fim.
Não tenho orgulho em mim, tenho um caminho, e um blog chamado "the way".
Não tenho ideia que seja dificil, ou solitário, ou outras particularidades que o possam tornar similar ou diferente a outros caminhos. Sei que o abracei por completo e que o não trocaria por qualquer outro. E como em qualquer coisa em que acredite, vivo-o intensamente, febrilmente, porque apenas assim faz sentido. Nunca serei metade de mim naquilo que faço.
P.S. um enorme obrigado a todos os que comentaram o Post anterior! O post nº 101 é dedicado e tributário a um post que li num dos blogs que se encontram nas minhas "leituras diárias".