another way...
vem, quando a noite cair entre as casas de marfim e mostra-me o reino dos sorrisos e das palavras que se escondem em ti...
vem, por entre a bruma e os silêncios, como rei regressando ao seu reino imperfeito, como chuva miudinha entre o nevoeiro espesso de onde emergem os mitos e os sonhos...
vem, e desenha com o lápis de carvão, o destino e a vida que encontrares ali, nos recantos da história, nos momentos vividos, e deixa o silêncio erguer-se como uma vaga que leva o mundo consigo e apenas deixa a verdade e um trilho por abrir...
vem, vê como o lago te espelha e eu não te deixo desviar o olhar, vê como neste areal profundo os matizes vão do rosa ao fogo, como os peixes se assustam para depois regressar, como a vida prospera, sem exagero de prova, numa ordem constante e mutável...
vem, e ao meu lado, estranha a espuma dos dias que se desfaz nesta praia, como a verdade se cansa, e os argumentos se esgotam e deixa, deixa o areal mudar com o vento que passa, sentindo o sal e a água, e os cheiros de mundos por vir, abandona o porto e ruma, com destino incerto e memórias perdidas, enquanto o sol se põe nos horizontes por vir...
vem, por entre a bruma e os silêncios, como rei regressando ao seu reino imperfeito, como chuva miudinha entre o nevoeiro espesso de onde emergem os mitos e os sonhos...
vem, e desenha com o lápis de carvão, o destino e a vida que encontrares ali, nos recantos da história, nos momentos vividos, e deixa o silêncio erguer-se como uma vaga que leva o mundo consigo e apenas deixa a verdade e um trilho por abrir...
vem, vê como o lago te espelha e eu não te deixo desviar o olhar, vê como neste areal profundo os matizes vão do rosa ao fogo, como os peixes se assustam para depois regressar, como a vida prospera, sem exagero de prova, numa ordem constante e mutável...
vem, e ao meu lado, estranha a espuma dos dias que se desfaz nesta praia, como a verdade se cansa, e os argumentos se esgotam e deixa, deixa o areal mudar com o vento que passa, sentindo o sal e a água, e os cheiros de mundos por vir, abandona o porto e ruma, com destino incerto e memórias perdidas, enquanto o sol se põe nos horizontes por vir...
...e então eu vim.